19 de novembro de 2013

Resenha do livro A Culpa é das Estrelas

  Oii gente quem acompanha o blog já deve ter visto um post sobre livros que pretendo ler, então mês passado (Faz um tempinho kkkk) meus pais viajaram e eu implorei para que eles me trazes sem um dos três livros que pedi, então eles me deram o livro "A Culpa é das Estrelas" e eu simplesmente Ameiii e eu indico, gente se tiverem a oportunidade de lerem gente leiam é uma ótima leitura então vamos a Resenha... 


  
 No caso da história contada por John Green, escritor norte-americano e “famosinho da internet”, a culpa, sim, é das estrelas.
 “Na verdade, elas têm muita culpa, e eu quis escrever um livro sobre como vivemos num mundo que não é justo, e sobre ser ou não possível viver uma vida plena e significativa”, explicou o autor no site do livro. Em A culpa é das estrelas, a personagem principal e também narradora Hazel Grace tem câncer com metástase nos pulmões, mas graças a um milagre da medicina conseguiu ter sua vida estendida em alguns anos. Hazel é quase que obrigada por sua mãe a deixar as maratonas de America’s Next Top Model de lado e frequentar um grupo de apoio a jovens com câncer. É lá que ela conhece Augustus Waters, um garoto que há um ano e meio havia se livrado de um câncer que lhe custou uma perna. Ele seria o futuro grande e único amor de sua vida.
 Tá, eu sei, parece muita tragédia para uma garota só. Mas a história dos dois personagens é narrada de maneira tão sutil e divertida que chegamos a esquecer da condição na qual eles vivem. Confesso que até resisti um pouco para começar a ler o livro por achar que se tratava de um dramalhão ou de uma história bobinha. Mas, não. Não mesmo! Os personagens idealizados por John Green são extremamente inteligentes, sarcásticos e apaixonados por livros. Quer dizer, no caso de Hazel, por um em específico (que, aliás, ela já leu 543368 vezes): Uma aflição imperial, de Peter van Houten, escritor fictício que se transformou num dos únicos amigos de Hazel.
 Depois de se conhecerem no grupo de apoio, Hazel e Gus, como ela o chama, se apaixonam, apesar da resistência por parte dela, que acredita ser uma granada prestes a explodir e, com quanto menos pessoas estiver envolvida, menor será o estrago. A paixão vem aos poucos, intercalada de medos, anseios e dúvidas. E juntos eles preenchem o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas.
 Conheça um pouco dos personagens que rodeiam o casal de protagonistas:
Mãe e pai de Hazel
 Desde o começo do livro, a mãe de Hazel nos parece viver em função da filha. Percebendo que a garota nunca saía de casa, lia sempre o mesmo livro e raramente comia, a mãe decidiu que ela deveria passar a frequentar o grupo de apoio uma vez por semana. O pai de Hazel costuma chorar muito por causa da situação da filha e isso incomoda muito ela, provavelmente porque o maior medo de Hazel é que a vida de seus pais deixe de fazer sentido após a sua morte.
Isaac
 Hazel conheceu o garoto no grupo de apoio, e foi ele quem incentivou Gus a participar da “roda da esperança” todas as semanas. Isaac é um magrelo de rosto comprido, com cabelos loiros e que tem um tipo inacreditavelmente improvável de câncer ocular. Por esse motivo, um de seus olhos havia sido extraído quando ele era pequeno e, depois disso, começou a usar um par de óculos fundo de garrafa que fazia os olhos parecerem sobrenaturalmente grandes.
Peter van Houten
 Ele é autor de um único livro e o preferido de Hazel, Uma aflição imperial. A obra acaba no meio de uma frase, provavelmente indicando que a protagonista Anna, que sofria de câncer, havia morrido em plena narrativa.  O sonho de Hazel para a ser encontrar o autor, que se mandou para a Holanda após terminar o livro inacabado, e exigir dele respostas sobre o que acontece com a mãe da Anna, o padrasto e o hamster.
 Podemos dizer que John Green conseguiu transformar um tema pesado como o câncer numa história doce, sensível, inteligente e bem-humorada. A evolução dos personagens de crianças para jovens adultos é visível ao longo da narrativa e Green toma certos cuidados para conseguir equilibrar os lados racional e emocional de Hazel e Gus:
Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros… Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.…
 Um dos pontos mais interessantes do livro é a maneira como Hazel e Augustus expressam o amor um pelo outro. É comum ouvirmos casais dizendo “Eu vou amar você sempre”, “Nosso amor nunca vai acabar” ou então “Sempre estarei ao seu lado”. Assim, eles juram um amor que será eterno. Mas Hazel e Gus são diferentes: eles são mais cuidadosos no modo como veem a si mesmos, acham que o “para sempre” é uma expressão forte e injusta, não apenas porque têm consciência de suas condições, mas porque sabem que em algum momento todos nós vamos morrer ou então nos apaixonar por outras pessoas. Nada na vida tem regra, nem é eterno, por isso a expressão que escolheram para representar o amor que sentiam foi outra:
- O.k. – ele disse, depois do que pareceu ser uma eternidade. – Talvez o.k. venha a ser o nosso sempre.
- O.k. – falei.
E foi o Augustus quem desligou…”
 Para sempre é infinito, e é preciso coragem para fazer declarações que representam tal grandeza. 

 

 É isso gente espero que gostem comentem o que acharam e Bjs....

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